quinta-feira

Por aqui   andamos a organizar os desfiles de amanhã-e eu já corri quase tudo á procura de uma bendita cabeleira loira -hoje vou fazer a minha ultima tentativa .
Fora isso já está tudo por casa-roupa para a miuda, roupa para os rapazes de manhã para o desfile da escola e para os rapazes de tarde para o desfile de creche e atl-preciso dizer que também vou fantasiada? ~claro que vou :)
Já andei a fazer chapéus para eles e para mim-só os meus filhos me podiam pôr de agulha e linha an mão :) .
Hoje  a miuda foi assim e lá foi ela feliz e contente :)
 
Bom dia!!!

quarta-feira

domingo foi dia...

de fazer vontades familiares- foi um dia tão bom e  feliz!
Em tantos anos de loja penso que foi o primeiro domingo em que fiquei com eles e logo cedo começaram os pedidos eu até cozinhei com o maior prazer do mundo.
Para o pai -que não pediu -fiz polvo no forno
O Miguel pediu-me lazanha
O João pediu-me caldo verde
e a Carolina boca doce -resultado passei a manhã toda no corre corre mas satisfiz a familia toda .
A par disso tive a mais antiga amiga do João a  passar o dia lá em casa -minha nora para os amigos.
E apesar de ser um dia agitado foi dos melhores dos ultimos tempos .
E acabei o dia a ouvir um "mãe foi dos melhores domingos que já tive" não há nada melhor não :)

domingo

Do MIguel

hoje de manhã deu-lhe um ataque de pré adolescente e disse-me muito amuado"deixem-me todos! são tão injustos comigo nesta casa " e deu-me vontade de rir-tudo porque não lhe deixei vestir umas calças velhas .

sábado

hoje


terça-feira

adoro

aproveitar assim os bocadinhas á hora de almoço

segunda-feira

tão bem escrito por ele

SENHORAS E SENHORES: O PRODUTO MAIS DIABÓLICO DA HUMANIDADE

O que mais dói não é – desengana-te – a infelicidade. A infelicidade dói. Magoa. Martiriza. É intensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar. Mas a infelicidade não é o que mais dói. A infelicidade é infeliz – mas não é o que mais dói.

O que mais dói é a subfelicidade. A felicidade mais ou menos, a felicidade que não se faz felicidade, que fica sempre a meio de se ser. A quase felicidade. A subfelicidade não magoa – vai magoando; a subfelicidade não martiriza – vai martirizando. Não é intensa – mas é imensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar – mas em silêncio, em surdina, em anonimato. Como se não fosse. Mas é: a subfelicidade é. A subfelicidade faz-te ficar refém do que tens – mas nem assim te impede de te sentires apeado do que não tens e gostarias de ter. Do que está ali, sempre ali, sempre à mão de semear – e que, mesmo assim, nunca consegues tocar. A subfelicidade é o piso -1 da felicidade. E não há elevador algum que te leve a subir de piso. Tens de ser tu a pegar nas tuas perninhas e a subir as escadas. Anda daí.

Sair da subfelicidade é um drama. Um pesadelo. Sair da subfelicidade é mais difícil do que sair da infelicidade. Para sair da infelicidade, toda a gente sabe – tu mesmo o sabes: tens de tomar medidas drásticas. Medidas radicais. Porque a infelicidade é, também ela, radical. Mas sair da subfelicidade é uma batalha interior muito mais dolorosa. Desde logo, porque não sabes se queres, mesmo, sair da subfelicidade. Porque é na subfelicidade que consegues ter a certeza de que evitas a desilusão – terás, no máximo, a subdesilusão; porque é na subfelicidade que consegues ter a certeza de que evitas a perda – terás, no máximo, a subperda. Estás a ficar perdido com o que te digo?

A subfelicidade é o produto mais diabólico que a humanidade criou. Formatado pela consciência, o homem assimilou um conceito que, na verdade, não existe: o da felicidade segura. Espero que estejas bem seguro nessa cadeira quando leres o que aí vem no próximo parágrafo.

A felicidade segura não existe. A felicidade segura é segura, sim – mas não é felicidade. A felicidade pacífica é pacífica, sim – mas não é felicidade. A felicidade, quando é felicidade, assolapa, euforiza, arrebata. E não deixa respirar, e não deixa sequer pensar. A felicidade, quando é felicidade, é só felicidade. E tudo o que existe, quando existe felicidade, é a felicidade. Só ela e tu. Ela em ti. Ela em todo o tu. A felicidade, para ser felicidade, não tem estratos, não tem razão. Ou é ou não é. A felicidade é animal, de facto – mas é ainda mais demencial. Deixa-te louco de felicidade, maluco de alegria, passado dos cornos. Só quando estás dentro da felicidade é que estás fora de ti. Liberto do corpo, da matéria, da sensação – e imerso naquela indizível comunhão. Tu e a felicidade. Já a sentiste, não?

Não há como dizer de outra maneira: se estás acomodado à subfelicidade, se tens medo de ser feliz e preferes a certeza de seres subfeliz: és um triste de todo o tamanho. A subfelicidade é uma tristeza. Uma tristeza de hábitos, de rotinas, de sorrisos – uma tristeza que inibe a surpresa, o imprevisível, a gargalhada. Uma tristeza que te faz refém do que fazes e te impede de te seres o que és. Olha em redor: a toda a volta há pessoas subfelizes, pessoas que dizem “vai-se andando”, pessoas que dizem “tem de ser”, pessoas que dizem “eu até gosto dele”, pessoas que dizem “sou feliz” com os olhos cheios de “queria ser feliz”, pessoas que dizem “é a vida”. Mas não é. A vida não é a quase felicidade. A vida não é a subfelicidade. E, se é a primeira vez que vês isso, fica entendido o que sentes. Ou subentendido, pelo menos.

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in "Eu Sou Deus", de Pedro Chagas Freitas
 
 
Boa semana !!!
Que todos os dias sejam dias de subir um degrau em direcção a  algo mais

sábado

Bom fim de semana

acabei de receber 9 caixas de puzzles gigantes(material daquela loja que nós sabemos ) para o ome se ir entretento a montar .
Acho que ele não vá ficar muito contente nos proximos dias:)
Já eu não vejo a hora de ter estantes novas no escritório para os meus livros serem felizes-em pulgas igual criança no natal :)